Hipotonia: O que é e como os pais podem reconhecer nos seus filhos
- Karine VIDA FIT & MOVIMENTO
- 8 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
Hipotonia é uma condição caracterizada por baixo tônus muscular, resultando em músculos flácidos e fracos. É frequentemente observada em bebês e crianças, mas também pode afetar adultos. As causas de hipotonia podem variar amplamente, incluindo fatores genéticos, neurológicos e musculares. Entre as causas mais comuns estão a síndrome de Down, paralisia cerebral, e distrofia muscular.
As crianças com hipotonia podem atingir marcos motores, como sentar, engatinhar e andar, mais tarde do que outras crianças da mesma idade.

Como Reconhecer Hipotonia em Crianças?
Os pais podem identificar sinais de hipotonia observando os seguintes sintomas:
Postura e Movimento:
Crianças com hipotonia podem ter dificuldade em manter a cabeça erguida quando são seguradas.
Elas podem parecer "flácidas" ou "moles" quando são levantadas ou carregadas.
Tônus Muscular:
Músculos parecem menos firmes ao toque.
Dificuldade em realizar movimentos que requerem força muscular, como agarrar objetos.
Pode haver problemas com a amamentação ou alimentação devido à fraqueza nos músculos da boca e face, resultando em dificuldades para sugar, mastigar ou engolir.
A fraqueza nos músculos faciais também pode afetar a articulação da fala, fazendo com que a criança tenha dificuldades para formar palavras corretamente.
Equilíbrio
Crianças com hipotonia frequentemente apresentam dificuldade em manter o equilíbrio e podem ser mais propensas a tropeçar e cair.
Reflexos:
Reflexos reduzidos ou ausentes.
Dificuldade em coordenar movimentos.
Desempenho Motor Fino:
Problemas com atividades que requerem controle motor fino, como segurar um lápis ou colher.
A falta de tônus muscular faz com que atividades físicas, mesmo as simples, sejam mais cansativas para a criança.
Diagnosticar a hipotonia precocemente é crucial para iniciar intervenções que possam melhorar o desenvolvimento motor e a qualidade de vida da criança. Terapias como fisioterapia, terapia ocupacional e exercícios específicos, incluindo o Pilates, podem ser extremamente benéficas.
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