O Pilates como ferramenta terapêutica na fisioterapia pediátrica
- Karine VIDA FIT & MOVIMENTO
- 10 de dez.
- 2 min de leitura
Quando pensamos em fisioterapia para crianças, imaginamos exercícios, brincadeiras e estratégias que ajudem os pequenos a recuperar suas habilidades de forma leve, segura e eficiente. O Pilates se encaixa perfeitamente nesse cenário.

Joseph Pilates desenvolveu seu método para restaurar o movimento, recuperar a força, reorganizar o corpo e devolver autonomia às pessoas em processo de reabilitação — inicialmente soldados da guerra e, mais tarde, bailarinos, artistas e atletas lesionados.
Existem pesquisas com crianças e adolescentes indicando que o Pilates, quando conduzido por fisioterapeutas especializados em pediatria, pode trazer benefícios importantes.
1. Melhora da postura e do alinhamento corporal
Estudos com escolares (8–12 anos) mostram que programas estruturados de Pilates contribuem para melhorar o equilíbrio, a organização postural, a consciência corporal e o controle de tronco.
2. Escoliose idiopática
Ensaios clínicos com adolescentes com escoliose demonstram que o Pilates, quando adaptado, pode melhorar a função respiratória, a mobilidade e a capacidade funcional. Ele não substitui o tratamento médico, mas atua como complemento importante para o controle e a funcionalidade.
3. Fortalecimento após traumas
Crianças em reabilitação após queimaduras ou lesões ortopédicas, a combinação de fisioterapia tradicional com Pilates mostra melhora da força, da resistência e da autonomia nas atividades do dia a dia. O método acelera o ganho funcional por trabalhar o corpo de forma integrada.
4. Condições inflamatórias e motoras
Em quadros como artrite idiopática juvenil e alterações motoras (incluindo dificuldades de equilíbrio e controle de tronco), o Pilates tem demonstrado impacto positivo no controle postural, na dor, no equilíbrio e na qualidade de vida.
Por que o Pilates funciona tão bem na infância?
Além de ser seguro e desafiador, o método reúne elementos essenciais para o desenvolvimento motor:
Fortalecimento dos músculos do tronco, base de estabilidade para todos os movimentos.
Aprimoramento do controle motor, importante após imobilizações e cirurgias.
Trabalho respiratório, aumentando a eficiência e a força dos músculos respiratórios.
Consciência corporal e percepção de movimento.
Autonomia e confiança — quando a criança sente que tem força, controle e organização corporal, percebe que é capaz de realizar suas tarefas.
No contexto traumato-ortopédico, isso significa recuperar função com mais qualidade, segurança e participação ativa da criança.
O objetivo não é apenas “fazer Pilates”, mas utilizar o método como ferramenta terapêutica dentro de um plano de reabilitação completo e individualizado.
Se você percebe que seu filho está com dor, dificuldade para se movimentar ou não acompanha o ritmo das outras crianças, é hora de agir.
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