Lesões no Futebol Infantil: Como Proteger Seu Filho e Evitar Problemas Futuros
- Karine VIDA FIT & MOVIMENTO
- 9 de dez. de 2024
- 2 min de leitura
No Brasil, o futebol é o esporte mais popular e amplamente praticado, especialmente entre crianças e adolescentes. Estima-se que milhões de jovens pratiquem o futebol em escolas e clubes. Cerca de 40 mil crianças e adolescentes participam de categorias de base em clubes organizados, enquanto um número ainda maior joga em ambientes informais, como quadras, campos de bairro e projetos sociais.

No futebol infantil, as lesões mais comuns ocorrem principalmente nos membros inferiores e estão associadas à natureza de alto impacto e movimentos rápidos do esporte. Entre as lesões mais frequentes estão:
Entorses de tornozelo: Resultam de movimentos bruscos ou quedas, representando até 29% das lesões no futebol infantil. Esses eventos afetam os ligamentos e podem levar à instabilidade se não tratados adequadamente
Lesões musculares na coxa: Estiramentos, rupturas e contraturas são comuns devido a movimentos de chute ou corridas intensas, correspondendo a aproximadamente 24% das lesões. Elas estão ligadas à falta de aquecimento ou condicionamento físico insuficiente.
Lesões no joelho: Incluem danos no ligamento cruzado anterior (LCA) e nos meniscos, frequentemente causados por mudanças bruscas de direção ou quedas. Essas lesões são graves e muitas vezes exigem cirurgia, especialmente em atletas em crescimento.
Concussões: Embora menos frequentes, impactos na cabeça em jogadas aéreas ou choques entre jogadores são preocupações maiores em crianças, devido à musculatura cervical mais fraca e à técnica menos apurada.
Além disso, fraturas nos pés e pernas também são possíveis, especialmente em jogos competitivos.
A realização de uma avaliação fisioterapêutica é essencial para identificar possíveis desequilíbrios musculares, limitações de mobilidade e fraquezas específicas que aumentam a vulnerabilidade a lesões. Essa análise detalhada permite a elaboração de programas de prevenção personalizados, adaptados à idade, nível de habilidade e demandas físicas do jovem atleta.
O Pilates é uma ferramenta valiosa nesse contexto, pois promove o fortalecimento muscular, a flexibilidade e o alinhamento postural. Ele atua diretamente na estabilização do centro do corpo, essencial para a proteção das articulações, além de melhorar a coordenação e o controle corporal, reduzindo os riscos de movimentos inadequados durante o jogo. A inclusão do Pilates como parte do treinamento esportivo pode não apenas prevenir lesões, mas também potencializar o desempenho físico e a longevidade esportiva das crianças.
Ao integrar a avaliação fisioterapêutica e o Pilates na rotina de jogadores, criam-se bases sólidas para uma prática esportiva segura, eficiente e sustentável, contribuindo para a saúde e o bem-estar geral das crianças dentro e fora do campo.
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